Antes da fundação de Salvador da Bahia, a região era habitada pela tripulação de um naufrágio no rio Vermelho de um navio francês em 1510. A tripulação incluía o famoso colonizador português Diogo Álvares Corrêa, apelidado de "Caramuru" pelos indígenas.
Tornou-se sede do primeiro bispo católico do Brasil no ano de 1522, e no ano de 1534 foi fundada a capela em homenagem a "Nossa Senhora das Graças".
Em 1536, Francisco Pereira Coutinho, o primeiro donatário, nomeado capitão hereditário por D. João II de Portugal, chegou à cidade. Foi fundado o acampamento denominado Arrabal de Pereira, nas proximidades de onde hoje se encontra a Ladera de la Barra. Mais tarde este acampamento foi chamado de Villa Vieja, na época da fundação da cidade. Os índios da região tiveram divergências quanto ao tratamento dado ao capitão Pereira Coutinho e surgiram várias rebeliões indígenas. Em uma delas, Pereira foi obrigado a se retirar para Porto Seguro.
No ano de 1549 chegaram os conquistadores portugueses, liderados por Tomé de Sousa, primeiro Governador Geral do Brasil, e seu séquito em seis embarcações diferentes: três naus, duas caravelas e um bergantim, com ordens do rei de Portugal para fundar uma fortaleza -cidade chamada San Salvador.
Assim nasceu a cidade de Salvador, que inicialmente foi capital, e logo se tornou um importante centro da indústria açucareira e do tráfico negreiro.
Mais de mil pessoas chegaram nos barcos, incluindo os primeiros padres jesuítas do Brasil, como Manuel de Nóbrega, João Aspilcueta Navarro e Leonardo Nunes.
Poucas mulheres vieram, então os portugueses mais tarde pediram à coroa que enviasse mais mulheres como noivas.
No ano de 1583 a cidade já contava com 1.600 habitantes. A população cresceu rapidamente para se tornar uma das maiores cidades do Novo Mundo.
A cidade foi invadida por tropas das Províncias Unidas dos Países Baixos no ano de 1598, também no ano de 1624-1625 e no ano de 1638.
O açúcar foi o produto mais exportado pela colônia no século XVII, ao final do qual a província da Bahia se tornou a maior exportadora de açúcar do mundo.
Em seguida, os limites da cidade foram ampliados para ocupar as freguesias de San Antonio Além do Carmo e a de San Pedro Viejo.
A cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi capital e sede da administração colonial do Brasil até o ano de 1763.
No ano de 1798 houve a chamada Revolta dos Alfaiates, na qual estiveram envolvidos homens da cidade.
Em 1821, a cidade foi atacada pelas tropas portuguesas, por ser o símbolo da independência colonial, ocupada até 1823.
Em 1835 houve uma revolta de escravos muçulmanos, conhecida como a Revolta dos Males. Ao longo do século XIX, Salvador continuou a influenciar a política nacional, e continuou a ser um centro turístico e cultural.
Em 1890, Salvador era a segunda cidade mais populosa do Brasil e a quarta a ter sistema telefônico.
No ano de 1912 ocorre o bombardeio da cidade de Salvador, devido a disputas entre os líderes oligárquicos da sucessão de governo: A Biblioteca e o Arquivo são totalmente destruídos.
No ano de 1948, Salvador já contava com 340.000 habitantes, já naquela época a quarta maior cidade do Brasil.
O pelourinho está localizado no centro histórico de Salvador da Bahia, tombado pela UNESCO.
Dessa forma, Salvador pode ser membro da Organização das Cidades Patrimônio da Humanidade.
O centro histórico de Salvador foi declarado em 1985 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. A cidade representa um belo exemplo do urbanismo do século XVI com a sede do governo na cidade alta e o centro comercial urbano na cidade baixa. Por sua vez, grande parte da cidade preservou as características antigas de suas ruas e casas coloridas.
O desenvolvimento e status de Salvador durante a era colonial (como a capital da colônia por 250 anos) se reflete na imponência de seus palácios coloniais, igrejas e conventos, a maioria dos quais datam dos séculos XVII e XVIII.
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